Vôo fatídico

Li sobre o estranho e verídico caso do Elevado Paulo de Frontim, e resolvi então contar sobre o caso do avião da VARIG que saiu do Rio de Janeiro e caiu em Paris devido a um incêndio a bordo, matando a nossa querida amiga Regina Lecláry.

Tudo deu errado naquele vôo, o qual matou também o cantor Agostinho dos Santos, pessoas ilustres como Júlio De Lamare, Juan Carlos Iglesias, Filinto Muller, entre outros.

O incêndio começou em um dos banheiros e se houvesse começado no banheiro esquerdo, a fumaça, sem ter para onde escapar, teria passado para a área da galley através dos dutos de ventilação, logo tanto a tripulação quanto os passageiros notariam imediatamente o início de incêndio, devido ao forte cheiro de fumaça que iria ficar, mas, como era no banheiro central, a fumaça se expandia e era expelida para fora do avião por um tubo sem que ninguém notasse.

O tráfego aéreo na área encontrava-se particularmente congestionado naquela tarde devido a uma greve que paralisara o aeroporto e Frankfurt, na Alemanha, e diversos vôos haviam sido desviados para Paris.

Infelizmente o avião acabou caindo faltando "pasmem" !!! 01 minuto, apenas 01 minuto para pousar no aeroporto de Orly, fazendo um pouso de emergência em uma plantação de repolhos, tendo no final, o avião feito um "cavalo de pau" e parado em uma posição contrária a do aeroporto de Orly. Tendo sobrevivido quase todos os tripulantes e de sobreviventes passageiros, apenas 01 único passageiro sobreviveu, matando o total de 123 pessoas.

O fato arrepiante da história e que é contado em detalhes e de maneira bem clara no livro Caixa Preta do Autor Ivan Sant'Anna, é que quando o avião levantou vôo e sobrevoava o Rio de Janeiro, afastando-se do restaurante Antonio's, onde se reunia grandes artistas, intelectuais, jornalistas e socialites. A foto emoldurada de Regina Lecláry despencou da parede, sem que ninguém a tocasse, num presságio do que iria acontecer naquele triste dia.


Sôninha - RJ - Rio de Janeiro