Oi meu nome é Thifani, moro no interior de São Paulo.
Gostaria de contar uma de muitas coisas estranhas que aconteceram comigo.
Passei o final de semana inteiro com a minha prima Eduarda, este é o segundo nome dela. Ela me acordou cedo em um domingo me chamando para visitar uma amiga antiga nossa que eu não via há muito tempo, e ainda não tinha conhecido o bebê dela.
Chegando lá, eram umas duas casas no mesmo quintal, uma na frente e outra no fundo. O fundo era mais baixo, então tinha uma escada para descer no quintal do lado, que não tinha casa, era só terra e umas galinhas. Não tinha muro para dividir os dois terrenos, era aberto.
Eu e minha prima descemos na casa de baixo, onde ficavam as coisas da nossa amiga. Vou chamá-la de Sarah.
A casa tinha dois cômodos e o banheiro.
Entramos e sentamos na cama dela, me deparei com dois pratos no chão. O de baixo quebrado e o de cima intacto. Perguntei e ela me disse que estava na casa de cima com um pessoal e escutou os pratos quebrando, só que apenas o de baixo quebrou, como se tivessem pegado os dois, quebrado um e colocado e outro encima. Ela varreu e levou para a cozinha, que era onde tinha a porta que dava para ver o quintal e as galinhas. Colocou os cacos encostados na parede atrás da porta e subimos para a outra casa, pois ela iria tomar banho.
Um dos vidros da porta estava quebrado e tampado com um pano. Perguntei a ela o porquê e ela disse que um amigo estava dizendo que tinha alguém olhando para ele pelo buraco do vidro quebrado. Disse que ele chamou uma criança no quintal pensando que era o filho da minha amiga, mas não era ninguém. Depois disso ela foi se trocar na casa de baixo e minha amiga e eu ficamos esperando. Ela gritou minha prima e falou “corre aqui”. Minha prima estava indo e me deixando sozinha, então eu corri atrás dela descendo a escada. Minha prima viu e ficou olhando.
No momento eu parei e fiquei olhando os cacos que ela tinha juntado espalhados pela casa. De repente senti uma força enorme puxando meus braços para baixo, comecei a chorar, mas sem vontade, parecia que algo estava chorando pelos meus olhos. Comecei a repreender, minha prima entendeu porquê ela sabia que já aconteceram coisas piores comigo, mas minha amiga ficou morrendo de medo.
Depois disso voltei lá e não senti mais nada, mas sempre via vultos de pessoas pela casa. E não parou por aí.
A cunhada da minha amiga foi morar lá e chamou pastores para orar, mas sei que não resolveu muito.
Thifani - Interiror de São Paulo