Algumas coisas que acontecem comigo

Bem, eu já postei relatos a respeito de coisas que acontecem com minha família, pois comigo só ocorrem coisas como o desaparecimento inexplicável das coisas. Mas desta vez é diferente.

Durante a tarde que passava um dos jogos do Brasil, eu estava na casa da minha mãe sentada em um colchonete na sala assistindo o jogo. Minha mãe estava sentada no sofá e meu filho espichado comigo no colchão. Como eu estava sentada, apoiei minhas costas no outro sofá e estiquei meu braço encima dele, perto da minha gata que estava dormindo.

Assistindo o jogo, conversando, rindo... Eu comecei a sentir que estavam acariciando meus dedos e eu não liguei achando que fosse a gata. Mas aquilo não parava e eu vi que minha gata tinha se mexido na outra ponta do sofá. Então eu olhei para minha mão e continuei a sentir as carícias nos dedos e falei para minha mãe que estavam me agradando. Como nós somos espiritualistas, coisas assim não nos dão medo e ela me falou que deveria ser um anjo ou alguém que gostava muito de mim. Eu agradeci mentalmente, e continuei com minha mão sobre o sofá. Mas o carinho parou. Mais tarde, quando acabou o jogo, nós quatro estávamos no quarto da minha mãe e minha gata estava preguiçosamente deitada aos pés da cama, mas estava acordada.

Minha mãe começou a sentir uns arrepios e meu filho, que é um médium sensitivo, percebendo alguma coisa estranha correu e pegou o pêndulo. Como eu já o presenteei com alguns livros espiritualistas e tipo "caça-fantasmas", ele naturalmente sabe o que fazer nessas horas sem pestanejar. Minha gata abriu os olhos e começou a olhar para diversos pontos no quarto e com o olhar começou a acompanhar o tal "ponto frio" em diversas direções. Os dois fizeram algumas mentalizações e o pêndulo do meu filho parou de ficar oscilando ou girando no sentido anti-horário. Eu não entendo muito bem a técnica do pêndulo neste caso, mas confio nos estudos dele. Até que a coisa se acalmou e foi embora.

Minha mãe começou os estudos dela há apenas um ano e meio, portanto, ainda é uma novata nestes assuntos, então ela falou: "Vocês tem de parar de brincar com isso!" Nós dois rimos e falamos para ela que nós não estávamos brincando com ninguém, eles é que queriam brincar conosco e até estavam me chamando e atormentando a gata. O ambiente mudou e eu senti uma espécie de carícia na nuca, tipo um "pedala" só que suave. Meu filho riu para mim e me senti em paz.


Jaqueline Cristina